quinta-feira, julho 20, 2006

Outros preconceitos

(da série: o chá é meu, quem manda sou eu, não será o último post assim, não digam que não avisei)

Comunicou-lhes que estava apaixonada e, entre cumplicidades, perceberam que estava feliz. Não o conheciam, mas fizeram poucas perguntas. Não interessava a cor, o apelido, o carro que usava, a roupa que vestia. Pouco importava se era homem ou mulher.
Não tardou a que se proporcionasse um encontro. Estava marcado para um fim de tarde. Não querendo fazer-se esperar, ele seguiu do trabalho para o local combinado. Quando o viram, não evitaram um nó no estômago, que, desconfortavelmente, se estampou em cada rosto, deixando um ambiente sinistro. Vestia calças pretas e camisa branca. Era agente funerário e conduzia o carro do serviço. Perceberam que não eram imunes a preconceitos. Não sabiam o que fazer e restava-lhes encontrar um culpado. Atiraram em Morris. Todas tinham lido Lucky Luke e sabiam que a imagem dos cangalheiros ficara arruinada para sempre.

4 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

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